Three Days Grace – Life Starts Now
Ao som de Break, um review do mais novo album do Three Days Grace.
Sonoridade geral
Bem mais pesado do que eu estava acostumado. Não é um heavy metal, mas o som das guitarras está bem alto, grave e quando junta-se aos vocais, fica confuso. Está bem diferente de todas as músicas que já ouvi da banda.
Encontrei a “Running Away” do Álbum One-X que tem passagens similares, mas esta ainda tem uma harmonia agradável, guitarra, bateria, baixo e vocal se encaixam e dão um som que eu deixaria tocando enquanto programo me divirto.
Em todo caso, não posso dizer que o álbum é inteiramente ruim. Pra falar a verdade, escutei uma vez e deixei esquecido no PC. Alguns dias depois me lembrei e tentei ouvir novamente.
Música por música
Infelizmente, algumas músicas chamam (bastante) a atenção, mas a maioria é repetitiva e cansa o ouvido muito fácil, pelo menos o meu. World so Cold é um exemplo. Aos 2:40 dos 4:03, geralmente estou caçando o windows media player para mudar de música.
Com Bitter Taste e Break é quase o mesmo, mas elas ainda são interessantes. Especialmente o refrão da primeira, gruda na cabeça muito fácil. A percussão é muito boa, a guitarra na maioria da música fica mais ‘reservada’, deixando mais espaço para o vocal do Adam.
A parte que precede o refrão é a melhor de toda a música e uma das melhores do album.
Lost in You começa desanimando (culpa do efeito na guitarra), mas é a música que mais me lembra o 3DG que estou acostumado, com harmonia combinando muito com o vocal, guitarra e baixo vivendo em paz. Pra mim a segunda melhor do CD.
The Good Life merece menção por parte de qualquer avaliador, positiva ou negativa. Dessa vez começa animando (‘culpa’ do efeito na guitarra), letras de revolta (internaram o Adam de novo?) , mas a falta de variedade acaba cansando. Ainda assim é legal.
Uma decepcionante foi No More. Ameaçou ser até melhor que a Lost in You, mas #fail. Acho que devia ter tomado um ritmo mais acelerado e com guitarras mais pesadas a partir dos 1:27. Parece que faltou um balanceamento entre distorção e guitarras “clean” nas músicas. Algo como Wake Up. Entretanto, uma música chega com esses requisitos…
…Last to Know é de chorar, mas no bom sentido. Tá certo que é música de corno, mas o teclado ficou rulez. Refrão combinando. “Breakdown” (paradinha que engana ser o fim da música, mas não é), volta com distorção e agressão muito boa.
I don’t care about Someone Who Cares nem sobre Bully. Os vocais e letras da última são boas, mas o refrão ficou chato.
Without You me deixa sem muitas emoções e críticas. Acho que é boa, mas preciso digerir as letras primeiro.
Goin’ Down… COMANDA! A melhor do CD! Guitarras que tem o espiríto 3DG, mistureba entre agressivo e calmo com passagens assustadoras dadas pelo vocal. Harmonia viciante, no ponto! É uma das que eu mais gosto da banda, instant favorite.
Took me down to the river, so i COULD DROOWN, DROOOWN
DROOOOOWN
A faixa título também é agradável, uma música que eu esperava ser a “média” do novo album.
Passando a régua e fechando a conta
Pode-se ver que gostei da maioria, mas elas tem um problema: muitas são parecidas musicalmente. As ruins acabam pesando mais negativamente e me espanta do escutar.
Na minha opinião, poderia ter sido um CD melhor, entretanto, é a direção que a banda resolveu tomar. Espero que outros gostem mais do que eu e seja um novo sucesso para a banda.
Gosto da simplicidade e sinceridade que eles empregam, especialmente do feelling e qualidade ao vivo.
Abraços e até mais.